Dicas de saúde

Dezembro Vermelho: Vamos falar sobre a AIDS

Em algum momento da sua vida (ou em vários) você já deve ter ouvido falar do HIV e da AIDS. Mesmo com tantos avanços na medicina e informações por todos os lados, ainda há muito estigma sobre a doença e, principalmente, em quem tem a doença. Descoberta no início dos anos 80 e até mesmo sendo erroneamente conhecida como ‘doença dos gays’, o HIV/AIDS ainda gera algumas dúvidas que precisam ser melhor esclarecidas para uma educação plena sobre não ter preconceito.

Há grandes indícios de que o HIV seja originário dos primatas. Há também os relatos de práticas sexuais com esses animais logo no início do século XX. Este contato fez com que mercadores de animais e caçadores fossem uns dos primeiros infectados com um vírus fraco chamado de vírus da imunodeficiência símia (SIV), que seria rapidamente suprimido pelo organismo humano. Entretanto, a rápida transmissão desse vírus de pessoa para pessoa fez com que ele se desenvolvesse e virasse o HIV.

O que o HIV?

É o vírus da imunodeficiência humana ( human immunodeficiency virus — HIV). Este vírus é encontrado em fluidos sexuais como o líquido pré ejaculatório e o líquido lubrificante vaginal além do sêmen, leite materno, sangue.

Na Biologia, acreditamos que os vírus não sejam seres vivos. Seres vivos costumam ser classificados como seres que fazem funções vitais como respirar, alimentar-se, ter células. Nos vírus, estes comportamentos não são observados.

Todos os vírus são classificados como parasitas obrigatórios dos seres vivos, ou seja, só conseguem se produzir se infectarem um ser vivo. Os vírus são como uma correspondência: o envelope seria uma junção de membrana lipídica e proteínas que guardam o material genético do vírus ou o papel com a mensagem da nossa correspondência. O correio seria o modo de infecção, que ocorre através de contato vaginal, anal ou oral sem proteção e do compartilhamento de seringas contaminadas. No caso de mães que amamentam, seus bebês podem se infectar através do consumo do leite materno.

Os vírus, assim como nós, possuem um material genético. Os animais, incluindo os humanos, possuem DNA e RNA. O DNA é conhecido por guardar toda a nossa informação genética e o RNA é responsável por sintetizar as proteínas para o nosso corpo. Os vírus possuem ou DNA ou RNA como material genético; no caso do HIV, o material genético é o RNA.

O que é a AIDS?

É a síndrome da imunodeficiência adquirida (acquired immunodeficiency syndrome — AIDS), ou seja, a doença que é adquirida através do vírus HIV. A AIDS praticamente tem sintomas que se assemelham a outras doenças bastante populares como gripe. Também acompanha mal estar, cansaço; logo, a pessoa nunca imagina que está com AIDS. A doença ataca o nosso sistema imunológico nos deixando fracos e susceptíveis a outras doenças.

Claro que até que a pessoa desenvolva de fato a AIDS passa-se um longe período. Longo até demais. A infecção aguda é conhecida como as primeiras semanas logo após a exposição ao vírus. Após duas semanas os sintomas aparecem de forma bem comum com outras doenças — o que pode aparecer e chamar mais atenção são feridas na boca e/ou genitais além de erupções na pele da região do tronco. Estes sintomas permanecem dentre uma a duas semanas após surgirem.

A latência clínica é a fase mais demorada: pode ir de 3 a 20 anos de duração. Se a pessoa descobrir antes desse tempo todo passar, as expectativas de vida podem subir bastante.

A AIDS é definida em alguém quando a contagem das células Linfócitos T no sangue está abaixo de 200 células por microlitro de sangue. O diagnóstico também pode ser feito pela observação de outras doenças no paciente como pneumocistose, caquexia e candidíase.



E por que não há cura?

Não há nada de interesses Illuminatis ou de qualquer teoria de conspiração. A cura da AIDS é complicadíssima — e vamos entender por que.

Os vírus só se reproduzem caso entrem em contato com algum ser vivo. O HIV ataca vários tipos de células, principalmente os Linfócitos T. A grande jogada do HIV é a forma como ele se reproduz dentro do paciente.

Dentro do HIV, há o RNA e a transcriptase reversa, uma proteína que ajuda o RNA, que é um material genético simples de uma fita só, a se transformar numa dupla fita assim como o DNA.

Quando o vírus entra em contato com uma célula, a transcriptase entra em ação. O RNA ‘se fantasia’ de DNA para poder entrar na célula sem ser notado. Assim, o RNA ‘fantasiado’ entra no núcleo de nossas células e fixa-se em nosso DNA, em nossa carga genética que há todas as nossas informações. Num piscar de olhos, a nossa célula se tornou uma máquina de fazer novos vírus que vão infectar outras células da mesma maneira. É por isso que não há cura: os pacientes ficam com seus materiais genéticos infectados com os materiais genéticos dos vírus. Destruir o material genético do paciente não é uma boa ideia.

Desde a descoberta, os esforços da Ciência em tentar reverter e até curar a AIDS têm sido notáveis. A 21º Conferência Internacional de AIDS, realizada ano passado na África do Sul, anunciou um medicamento que impede a infecção do vírus através de vacinação tendo como foco as pessoas mais vulneráveis. O remédio Truvada também vêm sendo apontado como um método preventivo eficaz junto com a camisinha.

Em 2016, 18,2 milhões de pessoas começaram um tratamento contra a AIDS, mesmo esse número ainda não representando nem metade da população mundial infectada.

Fonte:https://trendr.com.br/o-que-%C3%A9-o-hiv-o-que-ea-aids-e-por-que-n%C3%A3o-ha-cura-c35cae7de019

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