Novembro também é o mês da Segurança Aquática.

Novembro foi eleito como o Mês Nacional da Segurança Aquática. Isso por conta da proximidade com o verão que faz com os riscos de afogamentos aumentem, principalmente entre as crianças.

Novembro foi eleito como o Mês Nacional da Segurança Aquática. Isso por conta da proximidade com o verão que faz com os riscos de afogamentos aumentem, principalmente entre as crianças.

No Brasil, o afogamento é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre. Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade, segundo a ONG Criança Segura, citando números do Ministério da Saúde.

Recentemente passei por um susto desses com Felipe. Estávamos em Búzios, em uma casa com piscina. Mesmo ele fazendo natação e estando acostumado com água, seguimos monitorando de perto para prevenir acidentes. Não foi o bastante. Motivado por um brinquedo, se debruçou na borda e virou. Foram segundos até que retornasse à superfície, tempo suficiente para que o puxasse pelo pé (porque eu estava realmente muito perto), mas mesmo assim foi desesperador. Nada aconteceu, mas poderia ter sido uma tragédia, que nos serviu de lição.

O afogamento é um acidente rápido e silencioso. Sempre que a criança estiver em um ambiente que tenha água por perto (como piscinas, praia, represas, banheiro e lavanderia, por exemplo), a supervisão constante e ativa de um adulto é essencial.

Até os quatro anos de idade as crianças possuem 25% do peso do seu corpo concentrado na cabeça, não tendo força suficiente para levantar sozinha. Um recipiente com apenas 2,5 cm de água já é suficiente para provocar um afogamento.

Veja algumas dicas de como prevenir afogamentos:

- Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água. Um adulto deve SEMPRE supervisionar de perto e com atenção;
- Se possível, coloque a criança em aulas de natação para que aprenda a se defender, contudo não superestime a habilidade de crianças que já sabem nadar;
- Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa sensação de segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento, dificultando ainda mais o retorno à superfície. Prefira coletes de salvamento;
- Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar;
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança;
- Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;
- Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;
- Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada;
- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.

E depois do susto?

Após um episódio de afogamento, pais ou responsáveis precisam ficar atentos aos sinais de tosse, dificuldade respiratória ou vômito – podem ser complicações do quadro de saúde. Na dúvida, o melhor é procurar o médico.

Fonte: http://sacadademae.com.br/novembro-mes-da-seguranca-aquatica-e-os-alertas-de-como-prevenir-afogamentos/