Dicas de saúde

Dezembro Laranja é dedicado à prevenção do câncer de pele

Para reforçar a ideia de cuidado e prevenção contra o câncer de pele na população brasileira, principalmente com a chegada do verão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), desde 2014, promove a campanha “Dezembro Laranja”. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Porém, quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura.

O câncer de pele é um tumor maligno, provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. A melhor forma de reduzir o risco de desenvolver a doença, é reduzir a exposição solar e fazer uso de protetor solar diariamente.

O profissional de saúde Erasmo Tokarski, que atua na área da Dermatologia, Estética e Cirúrgica há mais de 30 anos, explica que o efeito do Sol é cumulativo, por isso é de extrema importância respeitar os horários mais favoráveis para se expor ao sol.

“A exposição excessiva e sem proteção a longo prazo é o principal fator de risco para desencadear a doença, que pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida. Por isso aconselhamos que seja sempre antes das 10h e após às 15h”, alerta o especialista.
Tipos de câncer de pele

Existem três tipos de cânceres de pele: o carcinoma basocelular, mais frequente e com alto percentual de cura; o carcinoma espinocelular, de incidência média; e o melanoma, o tipo mais grave e mais raro. De acordo com o dermatologista, em qualquer um dos casos a doença tem cura quando detectada em estágio inicial.

“Procurar um especialista para acompanhar cada caso é imprescindível. Somente o médico pode dar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado. Por este motivo é importante frisar que sempre que surgir algum sintoma ou dúvida, o paciente deve procurar ajuda profissional”, ressalta Erasmo Tokarski.
Diagnóstico

A doença pode ter o aspecto de uma pinta, uma pequena mancha ou outras alterações que, a princípio, pode parecer algo sem muita importância. Mas é fundamental ter o conhecimento da própria pele e saber em quais áreas existem esses sinais. Apenas o exame clínico ou a biópsia podem diagnosticar o câncer de pele. “Utilizamos um dermatoscópio, que é uma lente de aumento especial com fonte de luz própria para observar a lesão, e, se houver indicação realizamos a biópsia da pele”, explica o dermatologista.

Para ele, o importante é estar sempre atento a lesões na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce; e manchas ou feridas que não cicatrizam, continuam a crescer e causam coceira, crostas, erosões ou sangramentos.

Tratamento de câncer de pele tipo melanoma

A cirurgia é o mais indicado nos tumores iniciais, e dependendo do estadiamento do paciente é possível indicar radioterapia, imunoterapia ou terapia alvo.

É importante lembrar que o melanoma é o tipo de câncer de pele mais grave e, por isso, nem sempre é possível atingir a cura, especialmente quando o tumor é identificado numa fase muito avançada. Ainda assim, estes tratamentos ajudam a reduzir os sintomas e a aumentar a expectativa de vida dos pacientes.

Tratamento de câncer de pele não melanoma

O dermatologista Erasmo Tokarski explica que este tipo de tratamento é utilizado para o câncer de pele basocelular e espinocelular e é feito, na maior parte das vezes, apenas com o uso de cirurgia. Dependendo do estado de cada paciente, o médico pode recomendar algumas destas cirurgias:

Cirurgia micrográfica de Mohs: é utilizado especialmente para câncer de pele no rosto, pois é feita para retirar finas camadas de pele até retirar todas as células cancerígenas. Desta forma é possível evitar retirar muito tecido saudável e deixar cicatrizes muito profundas;
Cirurgia para remoção simples: é o tipo de cirurgia mais utilizada, na qual se retira toda a lesão causada pelo câncer e algum do tecido saudável em volta;
Eletro-curetagem: o tumor é retirado e depois é aplicado uma pequena corrente elétrica para parar o sangramento e eliminar algumas células cancerígenas que possam ter ficado na pele;
Criocirurgia: é usado em casos de carcinoma in situ, no qual a lesão se encontra bem delimitada, sendo possível congelá-la até eliminar todas as células malignas.
Terapia Fotodinâmica (TFD): é uma modalidade promissora para o tratamento de lesões cutâneas pré-cancerosas e cancerosas. TFD é baseada na combinação de um fotossensibilizante que se acumula seletiva- mente no tecido alvo e luz visível, resultando em fotodano e subsequente morte celular.


Prevenção

Além do uso do filtro solar, existem outras formas de proteger a pele contra os raios UVA e UVB do sol. A proteção solar deve ser feita tanto em momentos de lazer quanto de trabalho sob o sol. Para quem realiza as atividades ao ar livre, o uso de equipamentos de proteção individuais (EPI), chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo e protetores solares são itens obrigatórios diários para evitar que a exposição prolongada traga problemas de saúde.

Fonte: jornaldebrasilia.com.br/saude/dezembro-laranja-e-dedicado-a-prevencao-do-cancer-de-pele/

Galeria

Unidades

Gustavo Maciel

Gustavo Maciel

Acesse todas as informações

Ver mais
Unidade Agudos

Unidade Agudos

Acesse todas as informações

Ver mais
Antônio Alves

Antônio Alves

Acesse todas as informações

Ver mais
Pederneiras

Pederneiras

Acesse todas as informações

Ver mais
Posto Boraceia

Posto Boraceia

Acesse todas as informações

Ver mais

Redes sociais

^
Topo